

O Projeto Político Pedagógico de uma escola pressupõe a existência de uma proposta definida pela própria instituição. Constitui-se de uma ferramenta indispensável para o processo de inclusão educacional que deverá assegurar recursos e serviços educacionais especiais. Segundo a Revista Amae Educando, para a elaboração do projeto político-pedagógico faz se necessário ter clareza do se quer realizar na escola, porque este fazer será pautado em determinadas concepções de educação, de realidade sócio cultural, e de cidadania. Deverá ainda ser adequado a realidade da escola, possibilitando flexibilidade e atualização de acordo com os acontecimento não previstos. Por exemplo, se a escola, receber em sua clientela alunos surdos e cegos e ainda não constar de recursos em seus projetos deverá este então sofrer alterações.È na construção da proposta pedagógica que a escola assume o compromisso com a educação de qualidade “para todos”. Busca-se aqui a política de inclusão, já que a escola tem a obrigação, por lei de atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais, então faz se necessário desenvolver ótimas políticas públicas que objetivem a inclusão. Sabendo que nas modalidades de atendimento educacional, de acordo com a Política Nacional de Educação Especial são alternativas de procedimentos didáticos específicos e adequados as necessidades educacionais dos alunos que implicam espaços físicos, recursos humanos e diferentes tipos de materiais.
Com as transformações sociais pressupõe se que a escola é quem deverá ajustar para atender a diversidade de alunos, cabendo acontecer mudanças na escola, na família e na sociedade.
Para Gutièrrez & Catani a efetivação da gestão escolar acontece através da utilização de métodos verdadeiramente democráticos com a participação de toda comunidade escolar. Nos pressupostas de gestão democrática deve se ter em mente que o projeto político-pedagógico da escola só transforma a realidade da escola a partir da competência e compromisso desde o ato da elaboração e execução. Ao propor medidas devem-se identificar as causas dos problemas, definir as equipes didático-pedagógicas, estabelecer datas e horários para reuniões pedagógicas sobre o ensino, troca de experiências, articulação para atender as dificuldades de ensino e aprendizagem; acompanhar também o desempenho da administração e da organização escolar para corrigir possíveis falhas.
Não adianta elaborar propostas de ensino, especialmente para a educação especial e logo após deixar que fiquem engavetados, só no papel. Todos os envolvidos precisam entender a real importância do projeto-político pedagógico da escola.
Ao analisar o contexto das políticas públicas educacionais na perspectiva neoliberal, vê se que esta não dá liberdade e autonomia satisfatória para o cidadão construir políticas que atendam suas reais necessidades. Assim o currículo nacional estaria ligado a uma perspectiva neoliberal, que de acordo com Moreira, a expressão currículo nacional é usada para indicar os padrões a serem atingidos nacionalmente, as estruturas básicas das disciplinas, assim como o conjunto formado por metas, padrões, processo instrucional e avaliação.
A falta de autonomia oriunda da ideologia neoliberal aparece claramente no formato do Projeto Político Pedagógico, visto que as idéias do grupo devem estar concernentes aos princípios legais e normativos superiores, como a Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional, Estatuto da Criança e do Adolescente e Resolução dos Conselhos de Educação. Em contrapartida a proposta de educação especial na educação básica prevê um conjunto de flexibilizações e adaptações curriculares, podendo os conteúdos ser reduzidos, diferenciados, baseando se nas condições dos indivíduos, na tentativa de atender a diversidade.
Entretanto a partir das considerações é importante destacar que a política de educação especial numa perspectiva inclusiva busca sua concretização através da garantia ao acesso universal a escolaridade básica, procurando satisfazer as necessidades de aprendizagem para todos os alunos em consonância com o atendimento especializado. Nessa busca procura se promover a democracia, porém às vezes no reconhecimento da diferença, nos princípios de dignidade humana e promoção da cidadania, percebe-se a marca da desigualdade que termina promovendo a exclusão.
Cabe salientar que o processo de inclusão só se dará quando houver conscientização por parte da sociedade, ações que favoreçam a interação social com práticas pedagógicas heterogêneas advindas do projeto político-pedagógico da escola, que contemplem as necessidades educacionais de cada aluno, um ensino de qualidade.
Com as transformações sociais pressupõe se que a escola é quem deverá ajustar para atender a diversidade de alunos, cabendo acontecer mudanças na escola, na família e na sociedade.
Para Gutièrrez & Catani a efetivação da gestão escolar acontece através da utilização de métodos verdadeiramente democráticos com a participação de toda comunidade escolar. Nos pressupostas de gestão democrática deve se ter em mente que o projeto político-pedagógico da escola só transforma a realidade da escola a partir da competência e compromisso desde o ato da elaboração e execução. Ao propor medidas devem-se identificar as causas dos problemas, definir as equipes didático-pedagógicas, estabelecer datas e horários para reuniões pedagógicas sobre o ensino, troca de experiências, articulação para atender as dificuldades de ensino e aprendizagem; acompanhar também o desempenho da administração e da organização escolar para corrigir possíveis falhas.
Não adianta elaborar propostas de ensino, especialmente para a educação especial e logo após deixar que fiquem engavetados, só no papel. Todos os envolvidos precisam entender a real importância do projeto-político pedagógico da escola.
Ao analisar o contexto das políticas públicas educacionais na perspectiva neoliberal, vê se que esta não dá liberdade e autonomia satisfatória para o cidadão construir políticas que atendam suas reais necessidades. Assim o currículo nacional estaria ligado a uma perspectiva neoliberal, que de acordo com Moreira, a expressão currículo nacional é usada para indicar os padrões a serem atingidos nacionalmente, as estruturas básicas das disciplinas, assim como o conjunto formado por metas, padrões, processo instrucional e avaliação.
A falta de autonomia oriunda da ideologia neoliberal aparece claramente no formato do Projeto Político Pedagógico, visto que as idéias do grupo devem estar concernentes aos princípios legais e normativos superiores, como a Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional, Estatuto da Criança e do Adolescente e Resolução dos Conselhos de Educação. Em contrapartida a proposta de educação especial na educação básica prevê um conjunto de flexibilizações e adaptações curriculares, podendo os conteúdos ser reduzidos, diferenciados, baseando se nas condições dos indivíduos, na tentativa de atender a diversidade.
Entretanto a partir das considerações é importante destacar que a política de educação especial numa perspectiva inclusiva busca sua concretização através da garantia ao acesso universal a escolaridade básica, procurando satisfazer as necessidades de aprendizagem para todos os alunos em consonância com o atendimento especializado. Nessa busca procura se promover a democracia, porém às vezes no reconhecimento da diferença, nos princípios de dignidade humana e promoção da cidadania, percebe-se a marca da desigualdade que termina promovendo a exclusão.
Cabe salientar que o processo de inclusão só se dará quando houver conscientização por parte da sociedade, ações que favoreçam a interação social com práticas pedagógicas heterogêneas advindas do projeto político-pedagógico da escola, que contemplem as necessidades educacionais de cada aluno, um ensino de qualidade.